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MODELAGEM DE DADOS
DIAGRAMA DE ENTIDADE-RELACIONAMENTO (DER)
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O Diagrama de Entidade-Relacionamento tem como objetivo a preparação para a implementação física do banco de dados no Sistema Gerenciador de Banco de Dados. Sendo assim, agora, você entrará de fato no processo de modelagem de dados, criando os diagramas de entidade-relacionamentos.
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A fase de modelagem física requer a aplicação de comandos para a criação das tabelas e campos dependendo diretamente da modelagem lógica. É de fundamental importância ter o projeto lógico (o mais correto possível) para a criação física do banco de dados.

MODELO LÓGICO/RELACIONAL

O modelo de dados lógico ou relacional trabalha com esquemas compostos de tabelas. Para que uma tabela realmente exista, é necessário que possua diversas propriedades, que nada mais são do que os seus atributos ou campos. Cada campo, por sua vez, possui uma descrição de seu tipo de dado e tem as seguintes características:
• Contém todas as tabelas e os relacionamentos entre elas.
• Descrição de todos os atributos de cada tabela.
• Identificação de um atributo chave para cada tabela.
• Determinação de relacionamentos por meio de chaves.

DEFINIÇÕES

Korth, Silberschatz e Sudarshan (2012) afirmam algumas definições no modelo relacional:
RELAÇÃO
O termo relação é designado para se referir a uma tabela
TUPLA
Para a linha é utilizado o termo tupla, referindo-se a uma determinada linha da tabela
ATRIBUTO
O atributo é conhecido como a coluna de uma tabela
INSTÂNCIA DE RELAÇÃO
O termo instância de relação é designado a um determinado conjunto de tuplas ou a um determinado número de registros (algumas linhas selecionadas de uma tabela)
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CHAVE DE TABELA

Em um determinado banco de dados existe uma tabela de clientes com centenas de registros cadastrados. Será que existe a possibilidade de procurar um determinado cliente pelo seu nome e aparecer mais de um registro como resultado? Há possibilidades de duplicidade de nomes em uma tabela? Se a possibilidade de repetição existe, como garantir que o cliente certo seja encontrado?
Para solucionar esse dilema, no banco de dados relacional, há a necessidade de estabelecer um ou mais campos para ser uma chave de identificação do registro armazenado. Alguns valores do registro até poderão ser repetidos, como duas ou mais pessoas com exatamente o mesmo nome, mas, obrigatoriamente, deve haver um campo na tabela que nunca se repete. Este campo será o campo chave da tabela.
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Coronel e Rob (2011) explicam que uma chave consiste em um ou mais atributos que determinam a existência de outros. Elas são utilizadas para estabelecer os relacionamentos entre as tabelas e para estabelecer a integridade referencial dos dados. Os tipos de chaves em uma tabela podem ser:

CHAVE PRIMÁRIA

CHAVE CONCATENADA OU COMPOSTA

CHAVE SUBSTITUTA OU SURROGADA

CHAVE SECUNDÁRIA

CHAVE ESTRANGEIRA

CHAVE PRIMÁRIA

Um dos fundamentos primordiais de um banco de dados é que em cada tabela exista uma chave primária, que também é conhecida como Primary Key (ou somente PK).
Saiba Mais !
Na forma textual, a chave primária deve sempre ficar em evidência, em negrito, sublinhada e com sinal # na sua frente. Observe como ficaria a tabela Cliente da figura, Cliente (#CPF, Nome, RG, Dt Nasc, Cidade). A ordem dos campos não prejudica em nada os campos das tabelas, porém, para fins didáticos e para facilitar a identificação, nos exemplos, a chave primária ficará sempre como o primeiro campo da tabela.
Devemos escolher um dos campos da tabela para ser a chave primária. Na figura foi escolhido o campo CPF como chave primária, pois temos certeza que uma pessoa não pode ter o CPF igual ao de outra pessoa.
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CHAVE COMPOSTA

A figura mostra o uso do RG, como esse número pode se repetir dependendo do órgão expedidor, não seria uma boa escolha para a chave primária.
Saiba Mais !
A forma textual da tabela Cliente demonstrada na figura ficaria da seguinte forma:Cliente (#RG, # Órgão Expedidor, Nome, CPF, DT Nasc).
Assim, caso quiséssemos realmente usar o RG, deveríamos solicitar também o órgão expedidor do documento, essas duas informações em conjunto não se repetem, e é justamente esse o conceito de chave concatenada ou composta. Um ou mais campos que juntos não podem repetir.
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CHAVE SURROGADA

A chave substituta ou surrogada e que também é conhecida como Surrogate Key é uma chave primária criada exclusivamente para impedir que os registros da tabela venham a repetir e que não tenha um campo para ser a chave primária.  Este tipo de chave, é um campo criado de valor inteiro e ele tem um autoincremento.
Saiba Mais !
A forma textual da tabela Encomenda: Encomenda (#Código, Encomenda, Quantidade, Preço Unitário).
A cada registro adicionado na tabela, o campo recebe um incremento e assim sucessivamente (o próprio SGBD se encarrega do incremento). Este tipo de campo nunca pode ser alterado e também nunca pode ser reaproveitado, em casos em que o registro for apagado, não há como reaproveitar o valor de uma chave substituta.
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CHAVE SECUNDÁRIA

De acordo com Coronel e Rob (2011), a chave secundária é uma chave utilizada para fins de recuperação de informação. É uma chave que auxilia na recuperação de um registro caso, por exemplo, um paciente de um consultório tenha o CPF como chave primária mas não tem acesso ao número. Com a chave secundária, podemos usar algum mecanismo de busca utilizando o campo do sobrenome ou a data de nascimento para realizar uma pesquisa no banco de dados.

CHAVE ESTRANGEIRA

Saiba Mais !
Com o relacionamento entre as tabelas Cliente e Cidade, teremos a seguinte forma textual entre as duas tabelas: Cliente (#CodCidade, Cidade)Cidade (#CPF, Nome, DT Nasc, &CodCidade)
Korth, Silberschatz e Sudarshan (2012) descrevem a chave estrangeira (também conhecida como Foreign Key – FK) como sendo uma chave primária de outra tabela. É com esta chave que ocorrem os relacionamentos entre as tabelas de um banco de dados.
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INTEGRIDADE REFERENCIAL

Segundo Coronel e Rob (2011), a integridade referencial tem como exigência básica a sua existência em uma outra tabela, como chave primária. Estabelecer a integridade referencial é justamente garantir que, ao relacionar uma tabela com outra, haverá a garantia de que a chave estrangeira tenha sido cadastrada (primeiramente) como chave primária de outra tabela que compõe o relacionamento. E, para estabelecer a integridade referencial precisamos seguir alguns passos. Clique nos botões para conhecê-los:

Observar no diagrama os relacionamentos. Procure por cardinalidades do tipo N nas tabelas.
Existe um ou mais cardinalidades do tipo N? Se sim, haverá chaves estrangeiras. Podem haver vários Ns nas tabelas e, consequentemente, várias chaves estrangeiras.
A tabela do lado 1 deverá receber novos campos, para criar o relacionamento. Insira a chave primária da tabela correspondente ao relacionamento do lado N.

NOTAÇÕES

Para representar as cardinalidades no modelo gráfico de um Diagrama de Entidade-Relacionamentos, podemos utilizar diversas notações. Uma notação gráfica é a forma de como algo é criado, desenhado ou projetado, são os padrões que deverão ser adotados no desenvolvimento de algo. Cougo (1997) descreve algumas notações.

NOTAÇÃO DE PETER CHEN

Na figura podemos observar um relacionamento 1 para N sendo representado em três notações diferentes.

NOTAÇÃO DE BACHMAN / SETAS

A notação de Bachman é utilizada em muitos softwares para a criação de modelos lógicos de um banco de dados. Este modelo sofreu algumas alterações e se transformou na notação de Setas, adotada por vários softwares.

NOTAÇÃO DE JAMES MARTIN

A notação de James Martin e seu famoso diagrama de “Pé de Galinha” também é muito popular entre as ferramentas de criação de modelos gráficos de esquemas de banco de dados.

MODELO ENTIDADE-RELACIONAMENTO

Clique nos botões para conhecer os passos para a elaboração do modelo entidade-relacionamentos

Identificar as tabelas
Identificar os relacionamentos e cardinalidades
Nos relacionamentos N para N criar a tabela associativa
Criar o modelo textual com os campos de cada tabela
Achar as chaves primárias
Inserir as chaves estrangeiras das tabelas que estão relacionadas e possuem o N
Essa unidade trouxe subsídios para o início do processo de modelagem de dados. Aprendemos sobre os modelos de banco dados conceitual e físico para conseguir criar os modelos de entidade-relacionamentos, conceitos muito importantes para sua atuação como profissional da área.

Vídeo de encerramento

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