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Dezembro
O nascimento de Dilma Vana Rousseff
Dilma nasce em 14 de dezembro de 1947 em Belo Horizonte. Ela é a segunda dos três filhos do imigrante búlgaro Petár Rusev, que adotou o nome de Pedro Rousseff, e da dona de casa mineira Dilma Jane. Os outros irmãos da presidente são Igor e Zana Lúcia. A presidente teve ainda um meio-irmão búlgaro.
Setembro
O primeiro casamento com Claudio Galeno
Dilma casa-se com o militante político Claudio Galeno. Galeno é cinco anos mais velho e defende a luta armada contra a ditadura. Entre 1967 e 1972, usando codinomes, Dilma atua como guerrilheira. Mostra desenvoltura e liderança e acaba por impor-se a homens acostumados a mandar.
Julho
A Vanguarda Armada Revolucionária Palmares
Dilma faz parte do Comando de Libertação Nacional (Colina). A fusão do Colina com a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) origina a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Nesse ano, Dilma conhece seu segundo marido, o advogado gaúcho Carlos Araújo.
Janeiro
A prisão na ditadura e a tortura
Por conta da luta armada contra a ditadura, Dilma é presa em 1970. Ela enfrenta sessões de tortura que incluem pau de arara, choques elétricos, socos e palmatória. Dilma é condenada a seis anos de prisão. Depois de cumprir pena de três anos, o Superior Tribunal Militar reduz a condenação a dois anos e um mês.
Retomada dos estudos no Rio Grande do Sul
Dilma e Carlos Araújo se casam. Punida por subversão, de acordo com o Decreto-Lei 477, Dilma é expulsa da Universidade Federal de Minas Gerais e impedida de retomar seus estudos. Assim ela presta novo vestibular para economia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
O primeiro cargo político
Araújo e Dilma dedicam-se à campanha de Alceu Collares à prefeitura de Porto Alegre. Eleito prefeito pelo PDT, Collares a nomeia titular da Secretaria Municipal da Fazenda, seu primeiro cargo executivo.
Vendedora de R$ 1,99 na Pão e Circo
Em 1995, terminado o mandato de Alceu Collares, Dilma afasta-se dos cargos políticos. Vira editora da revista Indicadores Econômicos. Entre 1995 e 1996, Dilma teve uma curta experiência como empreendedora em uma loja de produtos populares de R$ 1,99 chamada Pão e Circo.
A mudança de partido
Secretária de Minas e Energia do governo do petista Olívio Dutra no Rio Grande do Sul, Dilma troca o PDT pelo PT. Como secretária, ela é chamada para coordenar a equipe de Infraestrutura durante a transição entre os governos de Fernando Henrique Cardoso e de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002.
Janeiro
O primeiro grande cargo
Dilma é nomeada ministra de Minas e Energia. Ao assumir o ministério, ela também é nomeada presidente do Conselho de Administração da Petrobras, cargo que exerce até março de 2010. No ministério, Dilma se aproxima de Erenice Guerra, que depois seria sua secretária executiva e sucessora na Casa Civil.
Política de conteúdo nacional
Dilma defende exigência de que as compras de plataformas pela Petrobras tenham um conteúdo nacional mínimo. O objetivo é ampliar a participação da indústria nacional no fornecimento de bens e serviços. As licitações das plataformas P-51 e P-52 são as primeiras a seguir as novas regras.
Junho
Uma mulher na Casa Civil
Em 20 de junho de 2005, o presidente Lula indica Dilma para ser ministra-chefe da Casa Civil, no lugar de José Dirceu, que deixou o cargo após o escândalo do mensalão, como ficou conhecido o esquema de compra pelo governo de apoio de parlamentares no Congresso Nacional.
Janeiro
Mãe do PAC
Dilma é escolhida por Lula para ser a gerente do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Criado em 2007, no segundo mandato de Lula, o PAC pretende promover a retomada do planejamento e a execução de grandes obras de infraestrutura social, urbana, logística e de energia no país.
Abril
O câncer
Em abril de 2009, Dilma descobre um linfoma, um câncer nos gânglios. No mesmo mês, Lula diz que Dilma será sua candidata à sucessão e diz “Todo mundo sabe que tenho intenção de fazer com que Dilma seja candidata do PT e dos partidos, mas se ela vai ganhar vai depender de cada brasileiro”.
Outubro
A Presidenta
Em 31 de outubro, Dilma elege-se presidente do Brasil com 56,05%. É a primeira mulher a ser eleita para o cargo na história brasileira. Em seu discurso de vitória, ela destaca o papel das mulheres e agradece o apoio do presidente Lula. Pelo seu ineditismo, a vitória ganha grande repercussão no exterior.
Janeiro
Enchentes
Em 14 de janeiro de 2011, Dilma visita as áreas atingidas pelas enchentes e deslizamentos de terra no Rio de Janeiro e libera R$ 100 milhões para ações de socorro e assistência.
Março
Obama
Em março, Dilma recebe a visita do presidente americano, Barack Obama, com quem assina acordos de cooperação.
Abril
Realengo
Em abril, Dilma decreta luto oficial de três dias pelo Massacre de Realengo - quando Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invade armado uma escola pública no bairro carioca de Realengo e começa a disparar contra os alunos, matando doze e deixando mais de treze feridos.
Junho
Dilma, a faxineira
Com seis meses de governo, Dilma demite uma série de ministros investigados por corrupção. Entre as baixas estão Antonio Palocci (PT), então na Casa Civil, Carlos Lupi (PDT), que ocupava a Pasta do Trabalho, e Mário Negromonte (PP), das Cidades. A maioria havia sido herdada do governo Lula. A“faxina ética” rendeu popularidade a Dilma.
Agosto
Pancada nos juros
Sob pressão do governo, o Banco Central de Alexandre Tombini anuncia redução na taxa básica de juros (Selic). Entre agosto e outubro de 2012, a taxa de juros caiu de 12,5% ao ano para 7,5% - o menor patamar desde 1999. A medida tinha como objetivo estimular o crescimento, mas desencadeou o aumento da inflação.
Dezembro
Aprovação popular
Após dois anos à frente da Presidência da República, a presidente Dilma Rousseff tem seu governo avaliado como ótimo ou bom por 62% dos brasileiros. O desempenho de Dilma é o melhor entre todos os presidentes eleitos desde Fernando Collor no mesmo período de governo.
Janeiro
Conta de luz
Em seu primeiro pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão do ano de 2013, Dilma anuncia uma redução na conta de luz. O corte significa uma economia de 18% para os consumidores residenciais e 32% para a indústria.
Março
Desoneração
Com a alta dos preços e a inflação dando sinais de perda de controle, Dilma anuncia a desoneração de impostos federais sobre a cesta básica com o objetivo de reaquecer a economia.