Bar do Momo

Rua General Espírito Santo Cardoso, 50, Tijuca. Tel.: 2570-9389. Seg. a sáb., 7h/22h.

NOVIDADES Bolovo de bacalhau, um dos sucessos do menu. Cervejas artesanais e batidas também atraem clientela fiel

Quem passa na porta, desavisado, talvez nem perceba o Bar do Momo, na Muda. Inaugurado em 1972, na aparência é igual a outros tantos botequins que existem no Rio. Mesas de plástico na calçada e letreiros patrocinados por marcas de cervejas; um pequeno balcão e cervejas de 600 mililitros de grandes marcas que se mantêm geladas nas “camisinhas”. Mas as aparências enganam, e ali encontramos um dos grandes botecos da cidade.

Tonhão, o pai, que comprou o bar em 1986, e Toninho, o filho, cuidam da casa que virou referência por causa da comida, mas é bom destacar, ainda, a bebida: além de cervejas ordinárias há muitos rótulos artesanais e batidas (R$ 6) deliciosas.

“O mais pedido ainda é o bolinho de arroz com linguiça e queijo (R$ 6)”, diz Antônio Carlos Laffarge, o Toninho, autor de receitas criativas e de imensa felicidade, como o jiló recheado com carne assada; o farol de milha, também com carne assada recheada de linguiça, mas coberta por queijo meia cura derretido e ovo caipira de gema mole (R$ 25); e, mais recentemente, um petisco que já conquistou uma legião de fãs: chama-se entre o torresmo e a moela e é uma bem condimentada montagem em panelinha com nacos de moela em purê de batata-doce, com torresminho para dar aquele crocante esperto. E assim, o Bar do Momo já entrou para a galeria de honra dos grandes botecos do mundo.

Adega Pérola

Rua Siqueira Campos, 138, Copacabana. Tel.: 2255-9425. Seg. a sáb., 11h/0h.

VARIEDADE Rollmops, camarões e polvo no balcão, que funciona também como vitrine. Entre frios e quentes, o bar oferece mais de 100 petiscos

Até existe mesmo um cardápio de papel na Adega Pérola, e muitos dos petiscos são anunciados com preços em plaquinhas amarelas espalhadas pela casa. Mas quase todo mundo escolhe mesmo é de olho no balcão, que guarda grande parte, quase a totalidade, do menu. A vitrine refrigerada de petiscos é um patrimônio do Rio, apresentando o que esse bar tem de melhor: porções para serem colocadas no centro da mesa e compartilhadas com os amigos.

Há um roteiro básico de clássicos da Adega Pérola, eleito o Melhor Bar Tradicional pelo júri de ÉPOCA Rio. Tradição significa muita coisa. Ali, no caso, é representada por rollmops e escabeches de sardinha ou de truta, ou linguiça no vinho tinto, morcela, vinagrete de polvo, arenque defumado, ovas, ostras, lula apimentada, mexilhões... E mais ovos de codorna, tremoços, salames, presuntos, queijos, azeitonas, anchovas... Isso só na parte de frios.

Pois também há a grelha, de onde saem nacos de carne de sol ou camarões ao molho de ervas. Há friturinhas danadas de boas, como os anéis de lula empanados, as sardinhas, os bolinhos de bacalhau, o provolone à milanesa... Entre frios e quentes, são mais de 100 petiscos, talvez 150. É como se fosse um museu, repositório de comidas clássicas de antigos secos e molhados dos botequins. Para melhorar, há também a cerveja artesanal. E pinga, vinho de garrafão e até vinho do bom.

Galeto Sat’s

Rua Barata Ribeiro, 7-D, Copacabana. Tel.: 2275-6197. Diariamente, 12h/5h. Filial em Botafogo.

INSUPERÁVEL Galeto feito com molho de limão, laranja, ervas, pimenta e alho. A carta de cachaças tem mais de 300 rótulos

O Sat’s é mais um de tantos bares que acabaram sendo comprados por um assíduo frequentador. No caso, o gente fina Sérgio Rabello, hoje uma lenda da boemia carioca, capaz de transformar um galeto em Copacabana (que sempre teve muito boa fama no preparo do franguinho, que se diga) em um ícone da cidade. Chefs do Rio e visitantes estão sempre por lá, o que por si só é um bom indício. A verdade é que todo mundo adora o Sat’s. Até porque é um refúgio nas madrugadas, arriando as portas só de manhã.

O segredo é, em grande parte, o molho, feito com limão, laranja, ervas, pimenta e muito, mas muito alho mesmo. Vem com pele crocante e carne macia. O coração de galinha, após descansar na vinha-d’alhos, é outro destaque, ou a sobrecoxa marinada em ervas e pinga Bem me Quer, de Minas Gerais, maturada em amburana. Nos três casos, chamam a atenção a suculência, o sabor apurado, aquele perfuminho e um chamuscado de brasa que brasileiros amam. Como tudo que é bom ainda pode melhorar, vale pedir a farofa de ovos, outro ícone.

Quando o assunto é cachaça, também não tem para ninguém. Com mais de 300 rótulos, é uma amostra da produção nacional, uma seleção com o melhor de norte a sul do país, como a fluminense Magnífica, a gaúcha Weber Haus e a mineira, e orgânica, Encantos da Marquesa.

“No primeiro time, recomendo a Sanhaçu, cachaça orgânica, do primeiro engenho movido a energia solar do Brasil, de Pernambuco; a Caraçuípe, de Alagoas; e a Reserva do Nosco, do Rio”, diz Sérgio Rabello.

No ano passado, abriu uma filial mais espaçosa, em Botafogo, com cardápio maior e outras virtudes. Mas a matriz de Copa é insuperável.

Delirium Café

Rua Barão da Torre, 183, Ipanema. Seg. a qua., 17h/1h; qui., 17h/2h; sex. e sáb., 17h/3h; dom., 16h/0h. Filiais: Barra e Ipanema. deliriumcafe.com.br

SELEÇÃO Cerveja belga é destaque na carta, com diferentes estilos. O bar oferece cerca de 350 rótulos, dos principais países produtores

O Delirium Café foi eleito o bar com a melhor carta de cervejas do Rio. E eles continuam aprimorando o que já era bom. Na matriz de Ipanema, foi lançado um novo cardápio de cervejas, uma seleção criteriosa, com cerca de 350 rótulos, que passeiam por todos os principais países produtores, com excelente amostra do mercado nacional.

“A ideia da nova carta de cervejas do Delirium Café veio da necessidade de simplificar a vida do cliente, com explicações objetivas. Como temos uma vasta quantidade de rótulos, muitas vezes a pessoa se perde na hora do pedido. Entre lançamentos e novidades no mercado brasileiro, o número pode chegar a 400”, diz Sergio Siciliano, sommelier de cervejas, que cuidou da nova carta. “Dei ênfase à escola belga, detalhando os estilos por cor, amargor, teor de álcool, corpo e características principais. Afinal, somos uma franquia do Delirium Café, de Bruxelas. Também dividi o cardápio entre as quatro grandes escolas cervejeiras: Bélgica, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos”, explica.

No espaço, há aulas e degustações, jantares harmonizados com a bebida e outros eventos. Para comer, um cardápio pensado para combinar com cervejas, incluindo uma seleção de pratos preparados com elas, alguns dos bolinhos do Aconchego Carioca (R$ 28) e búrgueres.

Botto Bar

Rua Barão de Iguatemi, 205, Praça da Bandeira. Tel.: 3496-7407. Seg., qua. e qui., 17h/0h; ter. e sex., 17h/2h; sáb., 15h/2h; e dom, 15h/0h. bottobar.com.br

MAESTRIA Leonardo Botto, proprietário e mestre cervejeiro. As três unidades têm, ao todo, 116 torneiras de chope

Estima-se que o Rio tenha mais de 150 cervejarias. Leonardo Botto deu aula para boa parte dos cervejeiros em ação, gente que começou a produzir a bebida artesanalmente, em casa. Hoje com três unidades – Praça da Bandeira, Barra e Botafogo, inaugurada neste ano –, o Botto Bar virou referência. Por cerveja entenda o que chamamos de chope, com os copos sendo preenchidos diretamente da torneira. Da torneira, não. Das torneiras. Somando as 20 da matriz com as 41 da Barra e as 55 em Botafogo já são 116.

Há de tudo nos quadros-negros: da oferta do dia a informações sobre estilo, teor alcoólico e preço. Há alta rotatividade com estilos para todos os gostos, e os clássicos nunca faltam. Alguns rótulos são presença quase certa. A começar pelas receitas de Leonardo Botto, como as da niteroiense Noi, e por marcas internacionais como a alemã Paulaner, a americana Brooklyn, a inglesa Old Speckled Hen, a holandesa La Trappe e a belga Chimay.

“Meu xodó agora é a Tcheca, que evapora no bar. A Zoontje também. Ambas da Botto Bier. E as cervejas cariocas de ex-alunos”, destaca.

No cardápio, há desde kassler e fish ‘n’ chips até criações da casa, além de búrgueres, tábuas de queijos e outros pratos e petiscos que tão bem casam com cerveja. Ou até feitos com elas, caso da costela assada por 12 horas na Porter. Há shows de rock, jazz e blues. Em domingos diferentes, a cada mês há café da manhã com cardápios típicos das nações cervejeiras, como Bélgica, Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. Acompanhados de cerveja, é claro.

Bar da Gema

Rua Barão de Mesquita, 615, Tijuca. Tel.: 3549-0857. Ter. a sex., 18h/0h; sáb., 13h/0h; dom., 13h/18h (feriados, 13h/0h).

APETITOSA Costela da Gema, com cebola e batata. No fim de semana, o bar abre para almoço

Nos fins de semana, quando abre para almoço, são servidas refeições substanciosas que percorrem a tradição das comidas de boteco do Rio. Sábado tem feijoada. Domingo é dia de rabada, soltando do osso, e com aquele caldo espesso, perfumado e rico, com ramos de agrião desmaiados. Um clássico esquecido, o camarão ensopadinho com chuchu, também faz parte do repertório da dupla Luiza Souza e Leandro Amaral, sócios e cozinheiros da casa. Outras estrelas são o filé à parmigiana, que chega à panela de barro imerso na mistura fumegante de purê, molho e queijo, o peito de boi com macarrão, o bobó de camarão.

Mas, para um boteco se destacar, é preciso mais que o trivial. O Bar da Gema venceu em duas categorias: Comida de Boteco e Petisco. E foi no quesito Petiscos que esse bar de esquina, na Tijuca, começou a chamar a atenção, com receitinhas que conseguiam pegar referências e ingredientes do receituário tradicional dos bares do Rio, e dar uma roupagem, digamos, moderna, autoral, sem perder a cara de comida de boteco. Aos poucos nasceram acepipes que estão na galeria de honra da gastronomia carioca, como a polentinha com rabada, dos mais pedidos na casa.

O chamado atoleiro carioca é uma mistura de peito de boi, linguiça, aipim e pesto de agrião. O pela égua, outro clássico, é uma trouxinha de couve recheada com canjiquinha e queijo, tudo coberto por molho de linguiça. Não tem como dar errado.

Stuzzi

Rua Dias Ferreira, 48, Leblon. Tel.: 2274-4017. Ter., 19h/1h; qua. a sáb., 19h/3h; dom., 19h/0h. stuzzibar.com.br

ORIGINAL Batata trufada com crispies de parma e ovo frito. O cardápio tem pratos de inspiração italiana, com porções generosas para ser divididas

Um bar de drinques, comidinhas italianas e um clima de agito, muitas vezes embalado por DJs, em ambiente moderno. Um lugar descolado, como se diz. Com esse formato original, o Stuzzi abriu as portas em 2011. Deu certo. Tanto que uma filial em Copacabana (na Rua Aires Saldanha) será inaugurada ainda neste ano, o que fez a chef Paula Prandini mexer um pouco no cardápio, responsável pela conquista do prêmio de Melhor Gastropub do Rio.

O resultado vem do menu com pratos de inspiração italiana, apresentados de maneira moderna, muitas vezes em porções para ser divididas, com massas, risotos e poucos pratos ditos principais. Na lista de petiscos para dividir, encontramos arancini, bruschetta, carpaccio e uma bela cesta de pães da casa. A berinjela à parmigiana vem em panelinha; o polvo com páprica e batatinhas voltou ao cardápio a pedidos. E tem o filezinho de vitela empanado com molho de mostarda Dijon.

Entre os pratos, as costeletas de cordeiro em crosta de avelã, guarnecidas por risoto trufado de cogumelos, são as que fazem mais sucesso.

Kalango

Rua Joaquim Palhares, 513-C, Praça da Bandeira. Tel.: 2504-0088. Dom. e seg., 12h/17h; ter. a sáb., 12h/22h.

NOVIDADE Feijão-de-corda com maxixe, carne-de-sol, linguiça e bacon. Pratos feitos, inspirados na cozinha nordestina, mudam diariamente

Em sua despretensão, incluindo o tamanho miudinho, o Kalango – mais um bar a fazer da Praça da Bandeira uma das mais interessantes áreas gastronômicas da cidade – foi uma das melhores novidades de 2017. Isso porque consegue servir uma comida de excelência, com execução de alto nível em cada prato, com preços acessíveis (R$ 25 cada um, com caldinho de entrada), fartura e alguma originalidade: é uma cozinha sertaneja moderna, mas que não perde de vista as raízes.

Nascido no primeiro semestre do ano, o Bar Kalango é resultado do encontro de dois cozinheiros de mão cheia: Katia Barbosa e Emerson Pedrosa. Ela, já famosa com o seu Aconchego Carioca; ele conhecido até há pouco tempo apenas nos bastidores: trabalhou por cinco anos com Roberta Sudbrack, entrando como estagiário e saindo como sous-chef.

“Meus pais são do sertão do Ceará e tinham um bar no Brás, em São Paulo, onde cresci. Sempre fui ligado ao mundo dos botecos e à cozinha sertaneja. Aqui, junto as duas coisas”, diz Emerson Pedrosa, que consegue passar aos pratos a mesma afetividade que encontramos na cozinha de Sudbrack.

Foram os fartos PFs, que mudam diariamente, que garantiram ao Bar Kalango seu primeiro prêmio do júri de ÉPOCA Rio. É galinhada com angu e quiabo; barriga de porco com cuscuz nordestino e vinagrete de favas e maxixe; arroz de porco na lata; ossobuco com macaxeira, rabada e o símbolo maior da casa: o arroz Maria Izabel, molhadinho.

Londra

Hotel Fasano. Av. Vieira Souto, 80, Ipanema. Tel.: 3202-4000. Seg. a qua., 19h/0h; qui., 19h/2h; sex. e sáb., 21h/4h. fasano.com.br

À ITALIANA Bruschettas da cozinha do Fasano Al Mare. O bar reúne celebridades nacionais e estrangeiras

A comida vem da cozinha do Fasano Al Mare, restaurante vizinho, ambos no térreo do hotel em Ipanema que leva o nome da família, sinônimo de hospitalidade à italiana. Os drinques passeiam pelos clássicos, como o negroni (R$ 58), sempre impecável, e por criações do time do bar – e também se bebe muito espumante, do prosecco com a marca da casa aos champanhes mais famosos. A música pode ser executada por DJs. Várias festas se alternam ao longo do ano. Vez ou outra acontecem shows intimistas com nomes como Paulo Ricardo, Bebel Gilberto e a dupla Mu Carvalho e Cecelo Frony. A frequência é variada, reúne celebridades nacionais e estrangeiras, colunáveis de toda sorte, e o clima costuma ficar bem animado a partir das 22 horas. Num momento em que o Rio tem muitos bares funcionando em hotéis e hostels, o Londra se sagrou campeão na categoria. Porque ali se come e se bebe muito bem, ouvindo boa música.

No cardápio de comidas há clássicos do Fasano, como o carpaccio com tapenade de azeitonas pretas e pinoles (R$ 72), e petiscos à moda italiana: arancini de risoto de tomate com mozarela e manjericão (R$ 40); bruschetta (a partir de R$ 30) e panini (a partir de R$ 50), e também tábuas de queijos e embutidos (R$ 56) e poucos pratos, como o penne al ragu (R$ 68).

Azur

Av. Delfim Moreira, perto do Posto 11. Tel.: 98295-0045. Seg. a qui., 11h/22h; sex. a dom. e feriados, 11/23h.

PRIVILÉGIO Moqueca de peixe na orla do Leblon. Além de receitas baianas, o menu inclui petiscos e sanduíches

Após anos de tentativas frustradas, de diferentes empresários do ramo de restaurantes, parece que – finalmente – o Rio começa a ganhar quiosques com comidas, bebidas, serviço e ambiente à altura do local privilegiado em que estão. A boa notícia justificou a criação da categoria no Prêmio Melhor do Rio. No ano de estreia, a vitória ficou com o Azur Praia, do chef Pedro de Artagão, inaugurado no verão passado, na orla do Leblon.

A decoração com móveis de madeira e tecidos azuis guarda semelhança com bares de praia do gênero no Mediterrâneo, como o famoso Club 55, em Saint-Tropez, na francesa Côte d’Azur (daí o nome). Mas o cardápio é brasileiríssimo, com algumas exceções, como a lista de tartares e crudos (entre R$ 38 e R$ 45) e uma porção de burrata (R$ 48). O resto é um apanhado de comidas de nossos botecos, com natural aproximação dos menus daqueles juntos ao mar. Há polvo à vinagrete (R$ 118), empadas, como a aberta de cavaquinha (R$ 22), que já virou estrela, bolinho de bacalhau (R$ 8), caldinho de frutos do mar (R$ 12), sanduíches e petiscos, como gurjões de peixe (R$ 78) e pernil aperitivo (R$ 42).

Nos pratos principais, melhor investir nas receitas baianas. Há moquecas (a mista sai a R$ 240) e bobó de camarão (R$ 160), e ainda o resgate de uma receita de José Hugo Celidônio, chamada loló com lalá, espécie de bobó de lagosta com batata-baroa.

Tesouros da boemia

Os botequins são uma manifestação etílico-gastronômica que é a cara do Rio, e a esse time junta-se, na lista dos jurados de ÉPOCA Rio, uma nova leva de bares que apostam em cervejas artesanais, coquetéis e vinhos.

FARTURA Comida de excelência e preços acessíveis. O Bar Kalango é eleito o Melhor PF do Rio

Aboim De público eclético, tem PFs substanciosos e baratos, sem rival na Zona Sul: pernil, carne assada, rabada, mocotó... Além de cerveja ou uísque, com preço imbatível no pedaço, e os festejados pastéis. Rua Sousa Lima, 16-B, Copacabana. Tel.: 3072-0094.
Academia da Cachaça Leia em restaurantes indicados.
Aconchego Carioca Leia em restaurantes indicados.
Adonis Para muitos, o Melhor Bacalhau do Rio, com bolinhos e receitas em porções que podem servir até dez pessoas. O mais pedido, à Filgueiras, tem posta alta empanada, com brócolis, palmito, batatas coradas, alho frito, ovo cozido, azeitonas pretas e cebola. Rua São Luiz Gonzaga, 2.156, lj. A, Benfica. Tel.: 3890-2283. 
Adriano A fama deve-se aos PFs fartos e baratos e garçons simpáticos. O repertório é tradicional: bife à milanesa, variações em torno do bacalhau, filé à Osvaldo Aranha, com um feijão elogiado. Sábado tem feijoada. Rua Real Grandeza, 162, Botafogo. Tel.: 2538-0825.
Álvaro’s Muito frequentado por famílias, é uma das uisquerias remanescentes do Leblon. A cozinha, com acento ibérico, tem polvo, bacalhau, badejo, milanesa, língua ao madeira, picadinho, estrogonofe, pudim.  Rua Ataulfo de Paiva, 500, Leblon. Tel.: 2294-2148.
Bar Brasil Um clássico da Lapa. A fama do chope, gelado e com espuma de rara cremosidade, é atribuída à longa e antiga serpentina de cobre. Da cozinha saem pratos típicos alemães, de salsicha e salsichão a costeleta e joelho de porco defumado, com salada de batatas e chucrute.Av. Mem de Sá, 90, Lapa. Tel.: 2509-5943.
Bar Columbia Esse clássico tijucano, com filial na Praia da Barra, serve o mais famoso frango assado do Rio. A ave aparece em outras receitas, de estrogonofe a salpicão, à cubana, milanesa e passarinho. Filiais em Botafogo, Shopping Nova América e Recreio. Rua Haddock Lobo, 346, Tijuca. Tel.: 2568-1283.
Bar da Frente Tem comidinhas que merecem tombamento, como o fondue de coxinha, com oito salgadinhos lambuzados no queijo derretido. Outro ícone é o porquinho de quimono, um harumaki recheado com costelinha defumada e desfiada, com requeijão e ervas.  Rua Barão de Iguatemi, 388, Praça da Bandeira. Tel.: 2502-0176.
Bar da Lurdinha De raízes portuguesas, com direito a bandeira na parede, serve punhetas de bacalhau, fritadas feitas com o mesmo peixe, caldo verde e de vaca atolada e outros reconfortos culinários. Rua Barão de Mesquita, 785, loja A, Tijuca. Tel.: 2151-7906.
Bar da Portuguesa O bacalhau aparece em bolinhos, à fritada, e em forma de salada, com grão-de-bico. Para petiscar, pastéis de camarão, bolinhos de aipim com camarão e catupiry, torresmo e uma criação da casa: jiló recheado com carne-seca. Rua Custódio Nunes, 155, Loja D, Ramos. Tel.: 3486-2472. 
Bar do Tino Entre os botecos em comunidades cariocas, é dos mais conhecidos, com uma das melhores vistas, do alto do Morro dos Prazeres. O ideal é ir em grupo para provar as carnes assadas no bafo, em porções generosas para até cinco pessoas, e admirar a Baía de Guanabara, com o Pão de Açúcar ao fundo. Rua Almirante Alexandrino, 3.780, casa 7, Santa Teresa. Tel.: 2225-5780.
Bar dos Descasados Discreto e charmoso, é dos mais descolados. O clima romântico do hotel contribui. No bar, invista nos coquetéis, mas há boa carta de vinhos. Para comer, petiscos com tempurá de palmito pupunha.   Hotel Santa Teresa. Rua Almirante Alexandrino, 660, Santa Teresa. Tel.: 3380-0200.
Bar Madrid Caiu nas graças da boemia, com petiscos de inspiração ibérica e PFs caprichados, tortilhas e batatas-bravas (com molho de pimenta). Sexta-feira tem feijoada. A rabada, aos sábados, está entre as melhores do Rio. Rua Almirante Gavião, 11, loja G, Tijuca. Tel.: 3796-8480.
Beerlab Foi um dos primeiros na cidade a abrir as portas com foco não só em cervejas artesanais direto das torneiras, mas na venda de growlers (recipientes para clientes levarem a bebida). Para comer: queijos e embutidos, além de sanduíches. Rua Sousa Lima, 16c, Copacabana.
Bode Cheiroso Boteco popular, onde petiscos tradicionais ganham pitadas da casa, como o rissole de carne com gorgonzola e coxinha de pernil. “Tem jiló, moela, alho temperado, torresmo, pastel, sardinha frita na hora e o melhor pernil do Rio”, resume Caio Barbosa, jurado de ÉPOCA Rio.
Boteco do Gomes Tem algumas das melhores cachaças do Brasil, como a Canarinha (R$ 15) e a Germana (R$ 10). “Comida caseira e saborosa, por preço honesto”, diz Marcelo Moutinho, jurado do Prêmio Melhor do Rio. Rua do Riachuelo, 62, centro. Tel.: 2531-9717.
Boteco Móvel Tecnicamente, um food truck que serve comida de boteco. Há carne-seca com abóbora, bobó de camarão com arroz de coco, farofa de dendê e coco assado, copa lombo à milanesa com salada de batatas e iguarias do gênero.Mercado Extra. Rua Mariz e Barros, 1.037, Maracanã.
Braseiro da Gávea Leia em restaurantes indicados.
Burger Joint Vinda de Nova York, tem seleção de búrgueres, fritas, cervejas e shakes. O mais pedido é o lazy boy (R$ 25): hambúrguer, queijos, alface, tomate, cebola roxa, picles e maionese da casa, bacon de costela, ketchup e mostarda Dijon.Bossa Nova Mall. Av. Alm. Silvio de Noronha, 365, 2o andar, centro. Tel.: 2303-7429.
Burguertopia O “ogro” Jimmy McManis ganhou fama com búrgueres e lançou o evento, dedicado ao sanduíche, que agradou e vai virar bar. “Eles se destacam pelo sabor básico: pão e carne. A casa vai seguir o conceito”, diz a jurada Marcella Sobral. Abre em janeiro, na Tijuca.
Cachambeer Premiado boteco no Cachambi, serve costela de boi assada lentamente até soltar o osso e ser cortada com colher, que pode também virar sanduíche, servida com chope gelado. Petiscos fartos, como palmito assado com camarão e catupiry. Rua Cachambi, 475, loja A e B, Cachambi. Tel.: 3597-2002. cachambeer.com.br
Casa Paladino Armazém à moda antiga, tem cardápio enxuto. O sanduíche triplo leva ovo mexido, provolone e presunto no pão francês. A especialidade são as omeletes. A de sardinha (em conserva) tem adeptos fervorosos. A de bacalhau é a mais pedida. Rua Uruguaiana, 224, centro. Tel.: 2263-2094.
CoLAB A melhor definição é deles: uma rede de contatos entre produtores, marcas, estabelecimentos e clientes. Cafeteria, bar com comidas e drinques selecionados, microcervejaria artesanal. Servem café da manhã, almoço, lanche e jantar, e ainda rola happy hour.Rua Fernandes Guimarães, 66, Botafogo. Tel.: 3592-0470. colab-rio.com
Contemporâneo da Lapa Nesse bar e bistrô brasileiro, há itens como pão de queijo recheado de pernil desfiado; carpaccio de pupunha com pesto de rúcula; o escondidinho do chef (baroa, carne-seca e maçã verde) ou o búrguer da casa. Av. Gomes Freire, 625, loja A, Lapa. Tel.: 2507-1758.
Explorer Bar Para comer, camarão e polvo salteados na manteiga de ervas com batatinhas douradas em páprica picante e flor de sal; e mignon au poivre, num cardápio com influência de vários países. Para beber, invista nos coquetéis. Discovery Suítes Rio. Rua Almirante Alexandrino, 399, Santa Teresa. Tel.: 3264-9665.
El Born O bar de inspiração catalã é do mesmo Antônio Rodrigues da rede Belmonte. As tapas circulam pelo salão, oferecidas pelos garçons. Tem boa lista de drinques ou sangria. Rua Bolívar, 17, Copacabana. Tel.:  3496-1781.
Emiliano Ideal para quem busca lugar elegante e discreto, com drinques e petiscos. Os coquetéis são impecáveis e é possível esticar no restaurante Emile, nos fundos, com cardápio assinado pelo chef francês Damien Montecer. Hotel Emiliano. Av. Atlântica, 3.804, Copacabana. Tel.: 3503–6600.
Espetto Carioca Rede de espetinhos, com um quiosque no Leme e outro na Praia de Copacabana. Entre as opções, carne, coração, costela bovina, costela suína, frango, linguiça picante, kafta, palmito, javali e camarão, com molhos a escolher. Pedra do Leme. Av. Atlântica, quiosque 15A. Tel.: 3514-2111.
Ex-Touro A razão de sucesso desse bar, no Cadeg, são os hambúrgueres. Um exemplo é o brazuca: pão de mandioca com castanha-do-pará, carne de wagyu, queijo meia cura, mostarda artesanal de jambu com tucupi, barbecue de rapadura e picles de maxixe. Filial na Barra. Rua Capitão Félix, 110, Rua 4, loja 1. Tel.: 3295-0203.
Flor de Botafogo Boteco típico do Rio, mas de comida árabe. “Cerveja invariavelmente gelada, mesinhas na calçada, serviço atencioso e petiscos libaneses sempre frescos”, destaca o escritor Marcelo Moutinho, jurado de ÉPOCA Rio. Rua Oliveira Fausto 29-A, Botafogo.
Garoa Bar Grata novidade no Leblon, é filial de um bar de Santiago de Compostela, na Espanha, e segue a tendência de juntar boa comida, coquetelaria (e boa carta de gins) e animação. Por trás do balcão brilha o jovem Igor Renovato, que mostra talento na criação de drinques e execução de clássicos. Rua Dias Ferreira, 50, Leblon. Tel.: 3591-7617.
Cantô Gastrô e Lounge No classudo hotel da Barra, a gastronomia atrai cada vez mais cariocas. O bar é uma das razões: serve menu variado e tem foco nas caipirinhas ao som de bossa nova, incluindo shows. Hotel Grand Hyatt. Av. Lúcio Costa, 9.600, Barra da Tijuca. Tel.: 3797-1234.
Guilhermina Bar Clima jovial e festivo, boa carta de cervejas e comidinhas muito bem executadas, incluindo almoço executivo com preço bacana: os búrgueres estão entre os mais pedidos, assim como os bolinhos de feijoada e de risoto de abóbora. Meiai Hostel. Rua Guilhermina Guinle, 127, Botafogo. Tel. 3495-4481.
Herr Pfeffer Leia em restaurantes indicados.
Hocus Pocus DNA Inaugurado neste ano, tem excelentes rótulos da casa e alguns de fora. A Belgian Golden Strong Ale, a Hush, a APAcadabra e Overdrive são excelentes. A comida no pequeno cardápio é ótima. Rua 19 de Fevereiro, 186, Botafogo. Tel.: 3452-3377. cervejariahocuspocus.com.br
Hop Lab Referência em cerveja, tem 30 torneiras que jorram ótima seleção de estilos, procedências e preços. Para comer, petiscos, sanduíches e pratos pensados para acompanhar a bebida. Rua Barão de Iguatemi, 292, Praça da Bandeira. Tel.: 3217-1146.
Jobi A madrugada é a hora de maior burburinho no Jobi, que atende das 11 às 4 horas, às vezes 5 horas, da manhã. Para beber, saem chopes e caipirinhas. Para comer, há acepipes e pratos de botequim, em porções generosas. Av. Ataulfo de Paiva, 1.166, loja B, Leblon. Tel.:  2274-0547.
Lá na Rosi Imagine um camarão VG empanado com massa de um croquete de siri. Pois ali tem. Assim como caranguejada, às quintas-feiras, e rodas de samba, cerveja gelada e petiscos, incluindo carne-seca à milanesa, búrgueres e joelho de porco na cachaça.  Estrada do Rio Jequiá, 2-10, Zumbi, Ilha do Governador. Tel.: 98939-3984.
Legião Carioca Uma boa novidade que junta cervejas, hambúrgueres artesanais e rock. Uma das versões de sanduíche, o cabeça dinossauro, leva blend de carnes bovinas, barbecue, queijo da Serra da Canastra, tomate assado e cebola caramelada no pão australiano. Rua Arnaldo Quintela, 89-A, Botafogo. Tel.: 2542-9959.
Mama Shelter O hostel tem um bar anexo ao restaurante, com carta de drinques e coquetéis assinados por Alex Mesquita, bem votado como Melhor Barman. Para beliscar, pizzas e petiscos como tartare de banana-da-terra, tremoços, vinagrete de polvo e salame. Mama Shelter. Rua Paschoal Carlos Magno, 5, Santa Teresa. Tel.: 3980-0300.
Meza Bar Uma das referências em coquetelaria, tem carta de drinques com criações da casa e repertório de clássicos. A cozinha não fica atrás e serve comidinhas. Prove o sanduíche na broa de milho, com costelinha desfiada, cebola roxa, coentro e pimenta dedo-de-moça. Rua Capitão Salomão, 69, Humaitá. Tel.: 3239-1951.
MixxingO bar de coquetéis migrou para o 2º andar do restaurante Botequim, que, por sua vez, mudou de endereço. União de dois craques do assunto, Alex Mesquita e Lelo Forti, o Mixxing serve clássicos do gênero e criações da dupla. Restaurante Botequim.  Rua Visconde de Caravelas, 22, Botafogo. Tel.: 225-7555.
Pabu Izakaya Leia em restaurantes indicados.
Petit Paulette Nascido na Praça da Bandeira, ganhou fama e prêmios, fechou as portas, mas “acaba de reabrir, em Nova Iguaçu, com força total e petiscos criativos”, diz o especialista em bares Juarez Becoza, jurado de ÉPOCA Rio. Rua Ocidental, 10, Nova Iguaçu. Tel.: 3744-3222.

PETISCOS Pães e petiscos do Fasano Al Mare. Londra vence como Melhor Bar de Hotel

Quiosque Qui-Qui Foi um dos primeiros com perfil gastronômico na orla. Prove o polvo com batatinhas e aioli de páprica ou os cubinhos de atum com chantilly de wasabi! Para beber, vinhos branco, rosé e espumante. Av. Prefeito Mendes de Moraes, em frente ao número 900, São Conrado. Tel.: 99923-3404.
Quitéria Misto de bar e restaurante, com cardápio da chef Alejandra Maidana, que serve pratos como croquetes de carne, bolinho de arroz recheado com ovo de codorna e moqueca de palmito e abóbora. Hotel Ipanema Inn. Rua Maria Quitéria, 27, Ipanema. Tel.: 2529-1000.
Real Chopp   A lista de petiscos é imensa. Muitos ficam expostos no balcão, outros são conservas que fazem parte da decoração, com destaque para os marítimos, de polvo à vinagrete a sardinha à milanesa, passando por bolinhos de bacalhau e lascas de haddock. Rua Barata Ribeiro, 319, Copacabana. Tel.: 2257-2645.
Rio Jordão Um dos melhores árabes da cidade, tem sempre fila porque serve comida muito boa e barata. No menu, hommus, kafta de cordeiro, arroz com lentilha e acepipes típicos. Também há galeto assado e ótimas fritas portuguesas. Rua das Marrecas, 46. Tel.: 2240-1290.
SubAstor Nos fundos do Astor. As pedidas são os drinques preparados por Plínio Joaquim, como o Santiago fashioned, com rum cubano escuro, Calvados, melaço de Jerez e bitter de absinto. Bar Astor. Av. Vieira Souto, 110, Ipanema. Tel.: 2523-0085.
Vizinho Casa da mixologista Jessica Sanchez, o melhor é ficar no balcão, escolher um drinque, explorar a carta de bebidas ou pedir uma receita criada na hora, seguindo as preferências do cliente. Vogue Square Barra. Av. das Américas, 8.585, quiosques 3 e 4, Barra da Tijuca.  Tel.: 97154-0841.
Yámã Burger Vibration Segundo o jurado Marcelo Faustini, é “uma hamburgueria com cara de pub nova-iorquino, com sanduíches excelentes, acompanhamentos e molhos idem”. A versão com nome da casa tem búrguer de costela, emmental, rúcula, mango chutney e cebola, regados por molho condimentado.  Av. Olegário Maciel, 366, Barra da Tijuca. Tel.: 3085-4982.
Yeasteria Com mais de 300 rótulos, é um dos bares de cerveja com a maior oferta da cidade, além de oito torneiras que irrigam os copos da casa. No cardápio, os pratos têm sugestões de harmonização. Rua Pereira Nunes, 266, Tijuca. Tel. 3579-3003.